Sorry, this entry is only available in Brazilian Portuguese. For the sake of viewer convenience, the content is shown below in the alternative language. You may click the link to switch the active language.

O Estadão conversou com nossa advogada Raquel Scalcon e outros especialistas sobre a decisão de Jair e Michelle Bolsonaro de ficarem em silêncio durante o depoimento da Polícia Federal (PF), no último dia 31 de agosto.

Segundo os entrevistados, o silêncio é uma forma de exercício do direito fundamental de não incriminar a si mesmo, previsto no artigo 5º da Constituição. Apesar de o depoimento em fase de inquérito não ter a força de uma prova, pode se tornar sensível quando não é a estratégia de todos os suspeitos.

“Existem duas situações no processo criminal: ou você é ouvido como investigado, ou como testemunha. O investigado tem direito ao silêncio. A testemunha tem o dever de falar a verdade. Existe essa diferença importante”, explicou Raquel.

Ela disse ainda que “o direito de ficar em silêncio está vinculado à ampla defesa. Todo cidadão pode fazer isso e não pode ser censurado. É um direito fundamental do acusado, consequência lógica do direito à ‘não-autoincriminação”.

Leia na íntegra: https://mla.bs/c5bfda8f