Criminalista que já atuou para Odebrecht, Janot e Sérgio Nahas, Dora Cavalcanti defende movimento de candidaturas femininas na entidade
Catia Seabra
No ano passado, a criminalista Dora Cavalcanti advogou pela implementação de igualdade de gênero e equidade racial na estrutura da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Após vitória suada no conselho federal —“teve que ser goela abaixo”, diz—, o movimento de mulheres organiza chapas em todo o país.
Aos 50 anos, 25 deles dedicados à advocacia, Dora põe seu nome à disposição para a disputa pela presidência da OAB de São Paulo. Mas frisa que as candidaturas só poderão ser oficializadas em outubro, um mês antes da eleição.
Nessa entrevista, a advogada critica que mulheres sejam convidadas a participar de chapas apenas para cumprir cotas. “Choca olhar uma fotografia em que todos os presidentes das seccionais da OAB são homens. Até hoje, nenhuma mulher foi presidente da OAB-SP”, lamenta.(…)